OS ESPÍRITOS E A REENCARNAÇÃO


A VIDA APÓS A MORTE


Quando nos referimos á umbanda, pensamos que as entidades que á ela pertencem são espíritos desencarnados que viveram há muitos anos atrás, pensamos pretos velhos com 300 anos, caboclos com mais de 500, baianos do bando de lampião do século 20 e etc... Então ficamos na duvida, na umbanda não existem entidades mais recentes? Para responder essa questão decidi consultar espíritos considerados na umbanda bem conhecidos e respeitados, como: Caboclo Tupinambá,  Zé pelintra, Exu Rei das Sete Encruzilhadas, pois reconheço que são mais de 50 anos que essas entidades descem á terra para praticar a caridade, considerando que eles nos ajudam para ganhar luz, acredito que eles já estão bem iluminados e não precisariam mais incorporar em nenhum médium. Analisando ás respostas por eles dadas, chegamos algumas respostas não muito concluídas por apresentarem teores de mistérios que não podem ser desvendados, Para o Caboclo Tupinambá, assim como na terra temos nosso grau de parentesco com os vivos, os mortos também carregam esse traço, se formos acondicionados em uma arvore genealógica dos antepassados, os espíritos que nos rodeiam tem conosco um laço familiar, Zé Pelintra afirma a parenticidade espiritual e fornece dados mais precisos que se referem à importância dos laços por ter sido ele pai de muitos rebentos que já desencarnaram e encarnaram muitas vezes. Porém ambos afirmam que já não há tanta necessidade de incorporarem  nos médiuns e são mentores espirituais de muitos espíritos que não podendo encarnar pela necessidade de cumprir essa missão de vir a terra para praticar a caridade são doutrinados por eles para trabalharem  a mediunidade e as nossas necessidades espirituais e materiais, buscando o aprimoramento que necessitam para a sua progressão espiritual. Muitos por estarem mais avançados recebem patente com autorização para utilizar o nome de seus mentores. Porem o Exu Rei das Sete encruzilhadas independe do grau de parentesco, para escolher os médiuns, mas escolhe os mais fracos, por saber que precisam mais da força espiritual para vencer os obstáculos que a vida nos trás. Como são acostumados a doutrinar eguns e quiumbas, não se incomodam com a teimosia dos médiuns, que relutam e querem saber mais que as entidades... Sendo assim podemos entender os espíritos que desencarnam passam por um processo de aprendizado que pode durar o que pra nós são muitos e muitos anos, e através desse processo o espirito aprende emantem um linha espiritual a que o seguirá em suas descidas na terra para praticar a caridade, escolhendo como  seu aparelho alguém que tenha mesmo que num passado remoto um laço fraternal e familiar com ele.      

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