BAIANO ZÉ DO COCO

ZÉ DO COCO

Queridos amigos hoje gostaria muito de falar de uma entidade muito conhecida nos terreiros de umbanda  que é o famoso Baiano Zé do Coco digo isso pois eu o conheço há mais de 35 anos e ele já baixava em outros terreiros portanto uma entidade antiga, trabalhou com minha mãe falecida há mais de vinte anos juntamente com outras entidades como a Baiana Açucena, o caboclo Tapira, os pretos velhos Mãe Cambinda e Pai Chico Preto da Guiné. O baiano Zé do Coco, às vezes contava um pouco da sua vida, eu me lembro de que ele dizia que era baixinho, possuía uma estatura pequena, usava um chapéu de couro parecido com uma metade de casca de ovo que ele chamava de “Cata- Coquinho, e tinha um coco, que meu pai fez para ele que colocávamos batida de coco dentro dele, era entrelaçado de tiras de couro e tinha uma alça para o Zé do Coco carregar com ele. Zé do Coco dizia que nasceu no sertão da Bahia numa  vila de Caculé em 28/07/1897, teve uma infância pobre e difícil, no que muitas vezes teve que ajudar a sua mãe subindo em coqueiros e colhendo cocos para ela fazer quitutes e vender pelos contos de réis que lhe traziam um pouco de farinha para se alimentar, quando moço ele dizia que era muito namorador, e as moças se encantavam com ele, mesmo sendo de pouca estatura acabou se tornando um rapaz boêmio, cantando e bebendo, pois já não tinha sua mãe para lhe apoquentar.

Seu pai morrera cedo de uma doença amarela que ele não sabia dizer o que era, e numa dessas madrugadas andando ao léu após beber demais, sentou-se embaixo de um coqueiro e adormeceu e morreu, só depois na Aruanda é que veio á saber que um coco caiu-lhe na cabeça a uma altura que partiu-lhe a cabeça. ele tinha uns 47 anos quando isso aconteceu mas nunca precisou a data para nós. Zé do Coco é um baiano de muita luz, depois que minha mãe faleceu não o vi mais em nenhum médium, mas recebi uma mensagem dele em sonho que me disse que se o tempo favorecer  e a mediunidade germinar em minha família ele vai incorporar em um membro dela, Ele gosta de ajudar as pessoas que tem  problemas de vícios, e faz seus trabalhos muito bem, porquanto se você conhecer alguém que tem problemas com bebida alcoólica, peça  para o Baiano Zé do Coco e ele irá ajudar para que a pessoa pare de beber,  Não precisa ser mãe de santo nem pai de Santo para  pedir auxilio para as entidades, basta que tenha fé. Não precisa oferecer nada, apenas acenda uma vela em um local limpo e que não tenha riscos de a vela cair e incendiar, não deixe panos, plásticos e papéis próximos, acenda a vela durante o dia, se não fica ninguém em casa acenda a vela no horário que você está, use velas que durem 2 horas que dá pra você monitorar, acenda quantos dias achar que seja necessário ore, peça tenha fé acredite.

 Deus permite que os orixás e as entidades intercedam para nos ajudar,  o Zé do Coco é baiano e gosta de velas amarelas, porém lembre-se sempre que pessoas que sofrem também precisam que nós acendamos velas brancas para os anjos da guarda e Deus protegerem e abençoarem a vida delas. Velas simbolizam a luz  acendemos a vela para pedir alguma coisa para gente ou para alguém, logo a luz é para iluminar os caminhos dos encarnados, Deus, anjo da Guarda, Orixás e entidades, já possuem sua luz própria, só designamos a cor para simbolizar a quem endereçamos nossos pedidos.  Vela de luz para os mortos só no dia de finados no cemitério para os que morreram recentemente. E sarava o Baiano Zé do Coco. ( vem da Bahia meu Pai) saudades eternas.

.